segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Forças de Van Der Waals

Momento de Dipolo

O vetor momento de dipolo de uma molécula é dado como o indicador da polaridade da mesma: semelhante a uma pilha (que apresenta dois pólos – negativo e positivo), uma molécula possui regiões onde a diferença de eletronegatividade entre átomos ligantes desloca a nuvem eletrônica para um deles. Isso significa que o par de elétrons compartilhado estará na maior parte do tempo ao redor do mais eletronegativo – na mecânica quântica, diz-se que a densidade de probabilidade de encontrar os elétrons encontra-se maior na região onde a nuvem é mais notável (ao redor do átomo com maior eletronegatividade).
Essas regiões podem ser caracterizadas por uma parte positiva (onde a nuvem eletrônica é menos densa) e uma negativa (onde é mais densa), assim, um vetor pode ser utilizado para representar a diferença de potencial entre esses dois pontos: o vetor nasce no pólo positivo e é direcionado para o negativo.
A molécula é dita polar quando a soma desses vetores produz um vetor resultante de módulo diferente de zero; o contrário vale para uma molécula apolar, onde a soma dos vetores de cada região (delimitada por dois átomos ligantes entre si) resulta num vetor cujo módulo é igual a zero.

Interações Intermoleculares

Dipolo-dipolo

Interações desse tipo são características de substâncias constituídas por moléculas polares, onde o pólo positivo de uma molécula liga-se com o pólo negativo de outra. Assim repetindo-se indefinidas vezes.

Dipolo-dipolo induzido

As interações dipolo permanente – dipolo induzido são observadas quando uma molécula polar deforma a nuvem eletrônica de uma molécula apolar. Assim, induz a formação de um dipolo.

Dipolo instantâneo – dipolo induzido

Os elétrons que constituem a nuvem eletrônica de uma molécula estão em constante movimento, assim, se pudéssemos tirar fotografias dessa nuvem, elas não representariam a mesma imagem.
Ou seja, em moléculas apolares, há possibilidade de tornar-se polar durante um curto período de tempo. Entretanto, esse tempo é o bastante para que deforme a nuvem de outra molécula apolar e induza-a, de modo a formar dois pólos distintos (positivo e negativo). Tendo assim um dipolo induzido.
Verifica-se que a polarizabilidade de uma molécula apolar cresce com o seu tamanho, pois os elétrons da nuvem circundante encontram-se menos atraídos pelo núcleo. Por exemplo: o flúor se encontra no estado gasoso nas CNTP ao ponto que o iodo está no estado sólido.
Como a molécula de iodo é bem maior que a de flúor, é mais facilmente polarizável, assim, mesmo que as duas sejam apolares, as interações dipolo instantâneo – dipolo induzido são mais intensas na primeira substância.

Fontes:
ATKINS, Peter. LORETTA, Jones. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente; tradução Ricardo Bicca de Alencastro. – 3ª Ed. – Porto Alegre: Bookman, 2006. 968 páginas
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domingo, 1 de dezembro de 2013

Ligações químicas: iônica , covalente e metálica.



ligação iônica se forma geralmente entre átomos de metais e não-metais ou entremetal e o hidrogênio. O átomo de metal, com 1, 2 ou 3 elétrons em geral, precisa perder seus elétrons. O átomo de não-metal, geralmente com 5, 6 e 7 elétrons, precisa ganhar elétrons. Para que ambos se estabilizem, eles se juntam na proporção adequada e o átomo de metal cede seu(s) elétron(s) para o átomo de não-metal, até que todos estabilizem seu octeto. Como um átomo perdeu elétrons e o outro ganhou, ocorreu a formação de íons positivos (metal) e íons negativos (não-metal), que se atraem mutuamente e formam um retículo cristalino, de forma que o número de cargas positivas deve cancelar o número de cargas negativas (e vice-versa) para que o composto formado seja eletricamente neutro.

Ligação iônica no cloreto de sódio (NaCl) e óxido de alumínio (Al2O3).





ligação covalente se forma quando ambos os átomos envolvidos na ligação precisam ganhar elétrons ou têm 4 elétrons na camada de valência. Se forma em geral entre átomos de não-metal e não-metal ou não-metal e hidrogênio (as ligações entre semimetal e não-metal também costumam ser covalentes). Como um átomo não pode tirar elétrons do outro, eles resolvem fazer um "uso comum" dos elétrons que precisam para completar seu octeto. Ocorre a junção das camadas de valência dos átomos envolvidos e no ponto de contato entre eles são compartilhados pares de elétrons, um de um átomo e o outro do outro átomo. Esses elétrons são contados entre os 2 átomos. Eles se juntam na proporção adequada para que o número de elétrons compartilhados satisfaça o octeto de ambos os átomos.



Na ligação metálica, vários átomos de metais (e alguns semimetais) se juntam e perdem ao mesmo tempo seus elétrons. Como eles não podem perder seus elétrons para o nada (se o átomo tentar fazer isso o elétron volta para ele de novo), eles tentam "empurrar" seus elétrons para o átomo mais próximo. Como esse átomo não quer ganhar elétrons (os metais precisam perder), ele tenta jogar esse elétron de volta para o átomo que o "empurrou" para ele. Isso acontece ao mesmo tempo com todos os átomos envolvidos, de forma que basicamente esses elementos tentam perder mutuamente os elétros e formam um retículo composto de cátions com elétrons "soltos" entre eles. Com isso, a maioria desses átomos consegue completar o octeto, embora alguns ainda não se estabilizaram porque o elétron perdido teima em voltar para ele, como um bumerangue. Os átomos envolvidos em ligação metálica continuamente perdem e recuperam seus elétrons, ao mesmo tempo que tentam não recebê-los de volta. Essa ligação geralmente é formada entre metal e metal (ou metal e semimetal), embora compostos verdadeiros originados da reação entre dois metais sejam raros.
Ligação metálica em amostras de alguns metais.




quarta-feira, 29 de maio de 2013

Exemplos de Reação química

Combustão do etanol

Para haver a combustão do etano(álcool comum), é necessária a presença de oxigênio (por exemplo , do ar). Ambas as substâncias transformam-se , durante a combustão, em duas novas substâncias: água e gás carbônico.



Em equação: etanol + oxigênio = gás carbônico + água

Nessa representação da combustão do etanol, os sinais de mais (+) podem ser lidos como "e". O simbolo ( = ) pode ser lido como "reagem para formar".

Em palavras: Etanol e oxigênio reagem para formar gás carbônico e água.

Os químicos identificam essas substâncias por meio de suas propriedades.São elas que confirmam que , de fato, as substâncias existentes no estado final são diferentes das presentes no estado inicial.

Artigos de "Química dos alimentos"

Confira alguns exemplos dessas e outras curiosidades sobre a “Química dos alimentos” com o tempo rico em informações.


• A cor do leite

De onde vem a cor láctea?
O leite é um dos alimentos mais consumidos em todo o mundo, se define como sendo uma secreção nutritiva de cor esbranquiçada e opaca produzida pelas glândulas mamárias das fêmeas dos mamíferos.

 • Açai na tijela
Açaí: alimento antioxidante.
O segredo está no pigmento que dá coloração ao fruto, isso mesmo, aquela bela cor roxa carrega substâncias que consagram o açaí como sendo um alimento antioxidante, são as chamadas antocianinas. O açaí também é rico em proteínas, gordura vegetal, vitaminas (B1, C e E), minerais e fibras.

•  Bananas escurecidas , por que adquirem essa cor ?
Como evitar que bananas fiquem assim?

As bananas são frutas tropicais, isto é, gostam de calor. A mania que todo mundo tem é de guardá-las na geladeira, pensando que dessa forma irão conservá-las por mais tempo. É aí que todos se enganam, a banana não se conserva no frio, pelo contrário, as baixas temperaturas fazem com que sua casca fique escurecida, como mostra a imagem acima.



Química dos Alimentos

Os corantes e aromatizantes usados nos alimentos.
Os corantes e aromatizantes usados nos alimentos.
A química está presente em nossa alimentação e por essa razão se torna importante o estudo das substâncias que ingerimos diariamente. Foi pensando nisso que elaboramos uma seção especial que aborda a química presente em alimentos, veja alguns dos assuntos que você terá acesso:

- Os alimentos industrializados possuem componentes que vão muito além daqueles encontrados naturalmente em nossa alimentação, até que ponto os aditivos não interferem em nossa saúde?

- Aqui você terá acesso à composição química dos estimulantes, por que determinados alimentos têm a capacidade de interferir em nossas emoções e nosso ânimo?

- Entenda porque ocorre a deterioração dos alimentos e como proceder para que isso não ocorra.

Se informe com as dicas de alimentos que colaboram para seu sorriso, corpo e mente.

- Aprenda a diferenciar os macroelementos dos microelementos (elementos-traço). Quais alimentos você precisa consumir diariamente (uma quantidade superior a 100 mg)? E quais alimentos a necessidade diária é inferior a 100 mg? Uma boa dieta precisa atender essas especificações.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

O conceito de reação química

Um experimento para começar
Objetivo: Provocar uma reação química e observar uma evidência de que ela ocorreu.
Você vai precisar de :
Dois copos grandes
Vinagre
Colher de sopa
Bicarbonato de sódio (adquirido , por exemplo, em farmácia)

Procedimento:
1.Faça a experiência sobre um local que possa facilmente ser limpo.Coloque uma colherada de bicarbonato de sódio em um dos copos.No outro, coloque vinagre até cerca de 2 cm de altura.

2.Observe atentamente cada um desses materiais.
3.Despeje o vinagre no copo que contém o bicarbonato de sódio.
4.Volte a observar o copo após 15 minutos e registre o aspecto do que está dentro do copo.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Tipos de reações químicas





                           REAÇÕES DE SÍNTESE

Estas reações são também conhecidas como reações de composição ou de adição. Neste tipo de reação um único composto é obtido a partir de dois compostos.
Vamos ver uma ilustração deste tipo de reação!
Reação de Adição
Vamos ver alguns exemplos?

Cartaz - Exemplos de Reação de Adição





REAÇÕES DE DECOMPOSIÇÃO
Como o próprio nome diz, este tipo de reação é o inverso da anterior (composição), ou seja, ocorrem quando a partir de um único composto são obtidos outros compostos. Estas reações também são conhecidas como reações de análise. Que tal dar uma olhadinha em uma ilustração e em alguns exemplos?
Reação de Decomposição
Cartaz - Exemplos de Reações de Decomposição



REAÇÕES DE SIMPLES TROCA
Estas reações ocorrem quando uma substância simples reage com uma substância composta para formar outra substância simples e outra composta. Estas reações são também conhecidas como reações de deslocamento ou reações de substituição.
Como será que isto ocorre? Vamos ver alguns exemplos para entender melhor estas reações.
Reações de Simples Troca

                       REAÇÕES DE DUPLA TROCA

Estas reações ocorrem quando duas substâncias compostas resolvem fazer uma troca e formam-se duas novas substâncias compostas. Vamos aos exemplos?
Reações de Dupla Troca